sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Projeto Interdisciplinar Libras

Grupo Diamante:

Estamos disponibilizando o link de nosso Projeto Interdisciplinar - Libras pelo link abaixo:


http://www.slideshare.net/monicabassan/projeto-interdisciplinar-libras

GRUPO VENCEDORES




PROJETO INTERDISCIPLINAR DE LIBRAS
2011.2
INTEGRANTES:

BRUNO GONÇALVES DE MELLO - P00785
RAQUEL BARBOZA GONÇALVES – P00783
ROSANE PESSOA VICTORIANO DE GOUVÊA - P00787
SANDRA MARIA FREITAS CARDOSO - P00791

Recurso tecnológico escolhido: Implante Coclear

Introdução


Ao longo das últimas décadas o desenvolvimento da ciência nos permitiu obter avanços significativos nos aparelhos facilitadores do processo da comunicação humana para portadores de deficiência auditiva. No decorrer histórico, como possibilidades e recursos auxiliadores foram utilizados os treinamentos de fala, além de aparelhos eletrotécnicos, adaptados para transmitir e amplificar os sons dentro de um espectro de fala de 100T2 a 16000 H2. Posteriormente surgiram as AASI (aparelhos de amplificação sonora individual), próteses de uso individual indicada para cada orelha, adaptada para cada tipo de perda auditiva. Recentemente, nos deparamos com o Implante Coclear, um mecanismo ultramoderno de percepção sonora através de eletrodos inseridos diretamente na Cóclea, possibilitando melhor adaptação na captação sonora pelo nervo auditivo. Iremos abordar e mostrar os benefícios desta tecnologia, como se dá o seu funcionamento e quais suas limitações.

Como o Ouvido Funciona

           

A orelha pode ser dividida em três partes: externa, média e interna. A membrana do tímpano é a divisão entre as porções externa e média da orelha. Nesta última se situam os três ossículos da audição, os menores ossos do corpo humano: martelo, bigorna e estribo. Estes são responsáveis por transmitir à orelha interna os sons que chegam ao tímpano. A cóclea (orelha interna) é o órgão que transforma as vibrações mecânicas dos ossículos em impulsos elétricos e os envia ao cérebro através do nervo auditivo.

 

Como ocorre a surdez

      Pode surgir após problema em qualquer uma das três partes da orelha. Limpeza ou uso de medicamentos podem ser totalmente curativos nos casos que são originados por acúmulo de cera na orelha externa ou de catarro na orelha média. No entanto, em muitos casos, a perda auditiva decorre de uma lesão na cóclea (orelha interna). Esta lesão pode ser ocasionada por fatores genéticos, barulho excessivo, uso de medicamentos tóxicos, alterações específicas no metabolismo, entres outras causas. Nestes casos a medicina não dispõe ainda de métodos curativos. Porém, a grande maioria destes pacientes pode se beneficiar de aparelhos auditivos ou, nos casos de surdez severa ou profunda (total), do implante coclear.

Como Tratar a Surdez


A possibilidade de tratamento e a escolha do método a ser aplicado a cada caso pode depender das causas, do tipo de perda auditiva (condutiva ou sensorioneural) e do grau desta perda. Desta forma, a maioria dos casos de surdez condutiva, aqueles oriundos de problemas da orelha média (otites, otosclerose) ou externa, podem ser tratados, total ou parcialmente por tratamentos médicos, remédios e algumas cirurgias.
O maior desafio se dá no tratamento dos pacientes com a surdez sensorioneural, causada por danos as estruturas dentro da cóclea ou no nervo auditivo. Esta é, na maioria dos casos, lesão de estruturas nervosas, (dos neurônios ou das chamadas células ciliadas). Nessa circunstância, a possibilidade é a utilização de aparelhos auditivos, amplificadores, que têm tido grande avanço na atualidade. Alguns dos aparelhos podem mudar seus programas de funcionamento sozinhos conforme o padrão de barulho do ambiente. Além disto, possuem tecnologia sem fio para comunicação com aparelhos de som, celulares, computadores. Do ponto de vista externo, vêm se tornando cada vez menores e mais estéticos e já não trazem mais o estigma de antigamente.

Surdez Profunda e Implantes Cocleares


Sem dúvida os pacientes que mais têm prejuízo são aqueles portadores de surdez sensorioneural severa ou profunda. Para estes, mesmo os aparelhos auditivos ajudam muito pouco, já que mesmo um som bastante amplificado não pode ser captado e transformado pela cóclea com um grau de lesão muito grande. Nestes casos existe o implante coclear.
Também conhecido como ouvido biônico, é um dispositivo eletrônico transformador de energia sonora em impulsos elétricos. Sua função é substituir parcialmente uma cóclea que não pode mais funcionar, captando os sons ambientes por um microfone, transformando-os em impulsos elétricos que irão estimular diretamente o nervo auditivo, que os conduzirá até o cérebro. O IC estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, a fim de ser decodificado pelo córtex cerebral. O funcionamento do implante coclear difere do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). O AASI amplifica o som e o implante coclear fornece impulsos elétricos para estimulação das fibras neurais remanescentes em diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário perceber o som.

Funcionamento do implante coclear
O implante coclear possui uma parte externa e outra interna. A parte interna possui uma antena interna com um imã, um receptor estimulador e um cabo com filamento de múltiplos eletrodos envolvido por um tubo de silicone fino e flexível que são inseridos dentro da cóclea através do ato cirúrgico. O componente externo é constituído por um microfone direcional, um processador de fala, uma antena transmissora e dois cabos. A sensação auditiva ocorre em frações de segundos. Todo o processo inicia-se no momento em que o microfone presente no componente externo capta o sinal acústico e o transmite para o processador de fala, por meio de um cabo. O processador de fala seleciona e codifica os elementos da fala, que serão reenviados pelos cabos para a antena transmissora onde será analisado e codificado em impulsos elétricos. Por meio de radiofreqüência, as informações são transmitidas através da pele (transcutaneamente), as quais serão captadas pelo receptor estimulador interno, que está sob a pele. O receptor estimulador contém um “chip” que converte os códigos em sinais eletrônicos e libera os impulsos elétricos para os eletrodos intracocleares específicos, programados separadamente para transmitir sinais elétricos, que variam em intensidade e freqüência, para fibras nervosas específicas nas várias regiões da cóclea. Após a interpretação da informação no cérebro, o usuário de Implante Coclear é capaz de experimentar sensação de audição. Quanto maior o número de eletrodos implantados, melhores serão as possibilidades de percepção dos sons. O propósito da estimulação elétrica do nervo auditivo é substituir a estimulação que deveria ser feita pelas células ciliadas internas, mas que não ocorre devido ao mau funcionamento ou a inexistência dessas células.

                                             IMPLANTE COCLEAR (Componente Externo e Interno)

Quem pode fazer o implante coclear?

O paciente deve apresentar perda auditiva sensorioneural severa ou profunda e bilateral de 90 dB ou maior em 500, 1000, 2000 Hz. O candidato deve obter um resultado de 30% ou menor no teste de reconhecimento de sentenças sob melhores condições de ajuda com aparelho de amplificação sonora (AASI). Os atuais critérios de seleção para implantação coclear pediátrica são: Suporte de reabilitação para o desenvolvimento de linguagem oral, fala e audição; idade mínima de 12 meses, exceto em casos provados  de ossificação coclear; perda auditiva sensorioneural bilateral severa a profunda; benefício do implante maior que o esperado por outros recursos; nenhuma contra-indicação clínica para anestesia geral; apoio familiar, motivação e expectativas adequadas.
Há candidatos que poderão apresentar um melhor benefício com o uso do implante coclear:

- Em adultos na idade acima de 18 anos, com deficiência auditiva neurossensorial pós - lingual bilateral severa ou profunda (os que possuem deficiência auditiva pré-lingual têm benefício limitado e só é indicado em pacientes com fluência da linguagem oral e com compreensão desta limitação); que não se beneficiarem do aparelho de amplificação sonora individual (AASI), apresentando escores inferiores à no mínimo 40% em testes de reconhecimento de sentenças do dia a dia; que possuem tempo de surdez inferior a metade da idade do candidato (em deficiências auditivas progressivas não há limite de tempo) e apresentarem adequação psicológica e motivação para o uso do Implante Coclear, possuindo uma família com expectativas e suporte apropriados e sem contra-indicações radiológicas (cóclea calcificada).
 - Já em crianças os mais indicados possuem as seguintes características: Idade até 17 anos, com deficiência auditiva neurossensorial bilateral severa ou profunda; preferencialmente indica-se o Implante Coclear em deficiência auditiva pré-lingual até os seis anos de idade; adaptação prévia de AASI e (re)habilitação auditiva intensiva para verificar se há benefício deste dispositivo principalmente nas deficiências auditivas severas; apresentarem incapacidade de reconhecimento de palavras em "conjunto aberto"; serem provenientes de famílias adequadas e motivadas para o uso do Implante Coclear.



 
Além desses fatores, existem outros que podem afetar a performance auditiva e são levados em conta na escolha para efetuar o implante coclear:
Duração da surdez tem efeito negativo forte. Quando a privação da estimulação auditiva é mais curta, o resultado é melhor;
Idade de início da surdez – na surdez pré-lingual o desempenho é pior. Adultos e crianças pós-linguais têm melhor performance auditiva do que crianças com surdez congênita;
Idade da implantação – surdos pré-linguais implantados na adolescência têm melhor performance auditiva do que adultos implantados pré-linguais. Crianças implantadas em idades precoces têm melhor desempenho que na idade adulta. Hoje, sabe-se que quanto mais precoce a implantação, melhores serão os resultados.
Existem Contra-indicações absolutas para casos em que há agenesia da orelha interna (deformidade de Michel), ausência de nervo coclear ou doença sistêmica que contra-indique anestesia ou cirurgia. No que diz respeito à seleção da orelha para o implante, geralmente quanto mais um ouvido implantado foi usado anteriormente, melhor o resultado da implantação. É preferível implantar uma orelha que tenha alguma audição residual e que fora usada com amplificação com AASI em passado recente.

 
Avaliação do candidato

A avaliação dos pacientes candidatos ao Implante Coclear é realizada por meio de uma equipe interdisciplinar, composta por médicos otologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, entre outros. No entanto, os resultados variam de individuo para individuo, em função de uma série de fatores, entre eles, memória auditiva, estado da cóclea, motivação e dedicação e programas educacionais e/ou de reabilitação.


Complicações cirúrgicas

Como todo procedimento cirúrgico, o implante coclear está sujeito a complicações anestésicas e infecções no pós-operatório. A cirurgia deve ser realizada por cirurgiões otológicos, com prática em mastoidectomias. Há risco de lesão do nervo facial por isso deve-se realizar a cirurgia com monitoramento do nervo. Outros riscos são a formação de uma fístula labiríntica permanente; lesão da corda do tímpano, com perda da sensibilidade gustativa por vários meses; lesão do anel e membrana timpânicos; lesão do seio sigmóide; lesão da dura-máter. As complicações cirúrgicas são pouco freqüentes quando os cirurgiões são experientes e envolvem uma equipe bem treinada.

Complicações pós-operatórias

Podem ocorrer problemas provocando infecção, hematoma, necrose. O eletrodo pode ficar em posição incorreta e, devido a isso, pode estimular o nervo facial. Pode ocorrer fístula liquórica no nicho do receptor e fístula perilinfática.  Outras complicações são: Otite média aguda, otite média crônica, meningite, fratura do receptor, migração do eletrodo, extrusão do receptor ou interrupção do funcionamento, dor. Estas complicações são pouco freqüentes. Deve haver cuidados pós-operatórios, dentre os quais podemos citar: Evitar banhos de piscina; evitar esportes com riscos de trauma na cabeça; realização de otoscopia de controle.

(Re) habilitação do implantado e ativação do implante

        

         Após a ativação do implante, o paciente recebe uma variedade de sons, incluindo os sons da fala. No início os sons estão distorcidos, não parecendo familiar ao paciente. Aprender a interpretar os sinais do implante é como aprender uma língua estrangeira, exige tempo e prática, principalmente para quem é surdo há muito tempo ou nunca ouviu. O cérebro aprende gradualmente o significado dos impulsos elétricos e depois o significado das mensagens sonoras. O paciente implantado começa a compreender alguma fala e os sons parecem mais naturais. O implantado deve retornar à clínica de reabilitação para sessões de treinamento específico com fonoaudiólogo. O treinamento de reabilitação é essencial para o êxito no desempenho do paciente implantado. Esse treino é para desenvolver audição e leitura de fala. O paciente pode realizar o treinamento em casa, com retornos para orientação dos fonoaudiólogos. Para que se possa alcançar o objetivo proposto, são utilizadas abordagens terapêuticas específicas de acordo com a época de aquisição da deficiência auditiva e a idade do paciente, para assim, maximizar o desempenho das habilidades auditivas com o IC.

A terapia individual deve objetivar o desenvolvimento da linguagem oral e das habilidades auditivas, para assim, possibilitar uma comunicação efetiva e um adequado desenvolvimento global do individuo. Para que ocorra a terapia conjunta é necessário respeitar alguns aspectos individuais, permitindo que o grupo se torne o mais homogêneo possível. Tais aspectos são: tempo de utilização efetiva do IC, idade e nível cognitivo do paciente. Outro fator importante é a criança participar de uma terapia auditiva forte, com base na oralidade e centrada na família. Nesse caso, há benefício máximo na percepção da fala e desenvolvimento da linguagem. Na maioria das crianças, o implante coclear e terapia oral promovem desenvolvimento da linguagem falada, sendo que crianças implantadas aos 12 meses aprendem linguagem na mesma velocidade de crianças ouvinte de idade similar. É bom ressaltar que o sucesso de um tratamento desse porte não pode ser atribuído a apenas um profissional. Toda uma equipe está envolvida nesse trabalho constante. 

Vantagens e limitações: Considerações finais

Como pudemos perceber, esse tratamento é voltado para pessoas com surdez extrema, que não possuem outros métodos curativos, e através do implante coclear podem alcançar a capacidade de compreensão da fala somente com a audição, ou seja, tornam-se capazes de escutar e compreender a fala usando apenas o implante, sem qualquer pista visual (leitura labial). Também se beneficiam no aumento da leitura labial, pois o paciente obtém maior informação sobre duração; sensação de freqüência; sensação de intensidade; inflexão e modulação da voz (>90%); o implante é uma oportunidade única de compreender a fala e escutar sons do ambiente, viabilizando melhor sociabilidade e independência. Muitos pacientes conseguem atingir uma pontuação entre 90 e 100% de acerto nos testes padrões de inteligibilidade de sentenças em ambiente silencioso.
Como limitação se pode citar a dificuldade de inserir uma quantidade maior de pessoas no projeto, especialmente crianças de famílias de baixa renda e que não possuem estrutura que permita dar continuidade ao tratamento. Além disso, um grande desafio para os futuros ICs é melhorar o desempenho em ambientes ruidosos.

Conheça um pouco mais: 

 




Bibliografia







Projeto interdisciplinar de Libras










—Projeto
Interdisciplinar de LIBRAS
—Grupo:
—Dinair Silva Pires
—Edviges Paixão Z Assumpção
—Elinete Silva de Oliveira
—Pasqualina Toscano
—Valewska S. Barreto

Uso de Recursos Tecnológicos para a aprendizagem do aluno surdo.
—O Papel do Educador

O papel do educador é de extrema relevância para o aprendizado-significativo
do aluno surdo, através do uso de metodologias adequadas à sua realidade,
utilizando a primeira língua- LIBRAS, além dos mais variados recursos de
comunicação e o ensino da segunda língua (Português).
Com base na entrevista realizada na primeira etapa do
projeto e após a análise das dificuldades apresentadas, pesquisamos e
selecionamos um recurso tecnológico que, de acordo com a realidade da escola,
será um facilitador no processo de comunicação e aprendizagem do aluno surdo.
Observamos que a escola em que se encontra nossa aluna
deficiente auditiva, possui computadores. E baseado nessa informação indicamos
o curso de:


—O que é Librasnet?

O curso Librasnet destina-se ao ensino da Libras na sua gramática
própria, de forma contextualizada, com o uso de frases e imagens. Dentro de um
conceito inovador, todo o conteúdo foi desenvolvido com o objetivo de favorecer
o aprendizado através de uma comunicação eficaz e espontânea e não apenas com o
ensino de palavras isoladas.

—Pontos Positivos
—Foi desenvolvido com o objetivo de favorecer, ao longo
das 120 horas de curso, o aprendizado da libras através de uma comunicação
eficaz e espontânea.
—A metodologia do curso se baseia no formato de um livro
didático, com situações presentes no nosso cotidiano.
—Todos os sinais são apresentados através de recursos de
animação, permitindo uma visualização mais detalhada dos sinais e da utilização
de expressões faciais e corporais, fatores imprescindíveis no aprendizado da
língua de sinais.

—Pontos Negativos
—Valor do Software;
—Capacitação dos professores para que aprendam a utilizar
o programa;
—Disponibilidade da escola de investir num projeto e
atenderia apenas poucos alunos.

—Análise do Recurso
Tecnológico
É um recurso que executa o ensino da
Libras na sua gramática própria, de forma contextualizada, com o uso de frases
e imagens. Dentro de um conceito inovador, todo o conteúdo foi desenvolvido
através da comunicação eficaz e espontânea e não apenas com o ensino de
palavras isoladas. Se baseia no formato de um livro didático, iniciando a
apresentação do conteúdo pela comunicação básica, tal como a própria identidade
das pessoas, suas características físicas, seu nome, sua história e sua
família, entre muitas outras situações presentes do nosso cotidiano. A
discussão sobre a inclusão de surdos no contexto educacional, tem sido palco
para várias reflexões. Sabemos que não basta somente que o surdo frequente uma sala de aula,
mas que seja atendido nas suas necessidades. Destacamos aqui o papel do
professor quanto ao desenvolvimento de um trabalho que valorize todas as
diferenças e que esteja pautado nos objetivos de uma educação que vise à
valorização do exercício da cidadania, no desenvolvimento biopsicossocial do
indivíduo e na sua preparação para estar inserido nos mais variados contextos
sociais.

Grupo Alfaletrando

Nossa contribuição no projeto de Libras. Link abaixo:

http://www.slideshare.net/claudiaveneno/projeto-interdisciplinar-de-libras

Projeto interdisciplinar de Libras

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Projeto Interdisciplinar _ LIBRAS

Grupo Pró-Ativo:


Danielle Bitencourt Mota das Neves


Joselita da Silva Estevez Pacheco


Rosemary de Oliveira


Rosemere Gonçalves de Carvalho Mueller


Thalita Soares Cavalcanti




Recurso Tecnológico facilitador no processo de comunicação e aprendizagem do aluno surdo.

Comunicação alternativa:
A chave para uma boa comunicação com uma pessoa surda é o claro e apropriado contato visual.
O sucesso escolar depende, em grande parte, do domínio da língua de escolarização. Além disso, a linguagem escrita é a modalidade de comunicação mais facilmente partilhável por surdos e ouvintes. No entanto, a língua de aquisição natural e espontânea da criança surda não é, obviamente, uma língua oral, logo, para a população surda o conhecimento da escrita implica a aprendizagem de uma nova língua.


Integração espaço-visual:

A utilização de imagens contextualizadas com o assunto proposto pela instituição, através da orientação do educador.
Recursos como, por exemplo: cartões de comunicação, prancha de comunicação com símbolos, fotos ou figuras, prancha de comunicação alfabética; ou até um software com PCS – Símbolos de Comunicação Pictórica.

Cartões de comunicação:
A imagem apresenta vários cartões de comunicação com símbolos gráficos representativos de mensagens. Os cartões estão organizados por categorias de símbolos e cada categoria se distingue por apresentar uma cor de moldura diferente: cor de rosa são os cumprimentos e demais expressões sociais, (visualiza-se o símbolo "tchau"); amarelos são os sujeitos, (visualiza-se o símbolo "mãe"); verdes são os verbos (visualiza-se o símbolo "desenhar"); laranjas são os substantivos (visualiza-se o símbolo "perna"), azuis são os adjetivos (visualiza-se o símbolo "gostoso") e brancos são símbolos diversos que não se enquadram nas categorias anteriormente citadas (visualiza-se o símbolo "fora").




Prancha de comunicação com símbolos, fotos ou figuras:
Uma pasta do tipo arquivo, contendo várias páginas de sacos plásticos transparentes está sobre o colo de um usuário de CA. Cada página representa uma prancha de comunicação temática e na imagem visualiza-se a prancha com o tema "animais".







Prancha de comunicação alfabética:
Sobre uma mesa está uma pasta de comunicação e nela, há uma prancha que contém as letras do alfabeto e os números. O usuário está apontando o dedo indicador na letra "X".









PCS – Símbolos de Comunicação Pictórica:
Visualiza-se uma prancha de comunicação com dezoito símbolos gráficos PCS cujas mensagens servirão para escolher alimentos e bebidas. Os símbolos PCS estão organizados por cores nas categorias sociais (oi, podes ajudar?, obrigada); pessoas (eu, você, nós); verbos (quero, comer, beber); substantivos (bolo, sorvete, fruta, leite, suco de maçã e suco de laranja) e adjetivos (quente, frio e gostoso).



A partir dessa demonstração percebe-se que tais recursos podem trazer benefícios ao aprendizado do aluno surdo, inserindo o deficiente no ambiente escolar, elevando sua auto-estima visto que não só estará aprendendo como também proporcionando aos demais alunos um novo aprendizado.
Através do laboratório de informática devidamente preparado para a utilização do software com PCS, os alunos se integrarão tecnológica e socialmente, aumentando assim o nível de aprendizagem.
Os recursos apresentados são de baixo custo, sendo acessível a todos uma vez que a própria instituição pode produzi-los, com exceção do software com PCS, que deverá ser adquirido por um custo determinado pelos fornecedores.

Fontes de pesquisa:

http://www.assistiva.com.br/ca.html
http://www.portaldosurdo.com/

Projeto Interdisciplinar-Libras



GRUPO:
Eliza Lombardi Carneiro
Karina Cançado Valério
Katiana Souza Reis
Maria Fernanda Teixeira Herig